Fonte: Blog do Magno
É com perplexidade que observamos o governo de Raquel Lyra (PSDB), em Pernambuco, prestes a desembolsar até R$ 67,8 milhões por um avião seminovo, com licitação prevista para o dia 28, na véspera do Carnaval. Enquanto a administração se prepara para essa licitação extravagante, a realidade nas ruas e instituições de saúde do estado é desoladora.
As estradas, em estado lastimável, são apenas o reflexo de uma gestão que parece ter perdido o rumo. Buracos e falta de manutenção transformam o dia a dia dos pernambucanos em um verdadeiro desafio. E se isso já não fosse suficiente, os hospitais, como o Getúlio Vargas, enfrentam um colapso estrutural quase que absoluto.
No hospital Getúlio Vargas, os quartos estão superlotados, sem ventilação adequada e sem ar-condicionado, a saúde pública se desmancha diante de nossos olhos, enquanto os servidores, desmotivados por cargas de trabalho excessivas e salários irrisórios, se veem sem condições de oferecer o mínimo necessário à população.
É inaceitável que, em um momento em que o estado carece de investimentos urgentes em infraestrutura e saúde, a prioridade da governadora seja a aquisição de uma aeronave para não pisar nas estradas esburacadas.
O que se espera é que o governo se volte para as reais necessidades da população, fortalecendo o sistema de saúde e garantindo condições dignas nas estradas. O povo pernambucano merece mais do que promessas vazias e investimentos desproporcionais em luxo.
A governadora deve refletir sobre suas prioridades e agir com responsabilidade. A urgência dos problemas enfrentados pela população exige ações imediatas e efetivas. É hora de deixar de lado as vaidades e focar no que realmente importa, a qualidade de vida dos pernambucanos.
O estado clama por uma gestão que valorize as pessoas em vez de investir em projetos que apenas reforçam a imagem de uma administração desconectada da realidade. É preciso mudança, é preciso compromisso!
A vice-governadora, Priscila Krause, conhecida por sua postura combativa como deputada estadual, parece ter perdido sua voz na atual gestão de Raquel Lyra.
Em um momento crítico para Pernambuco, onde a precariedade das estradas e a deterioração da saúde pública são urgentes, sua falta de manifestação levanta questionamentos.
Ninguém ouve um pio de Priscila. Sua omissão pode ser interpretada como concordância com a administração, o que é preocupante para aqueles que esperavam uma liderança forte e ativa. É hora de Priscila resgatar sua combatividade e se posicionar em defesa da população.
Os pernambucanos merecem uma vice-governadora que não apenas ocupe um cargo, mas que também lute pelos interesses do estado. O silêncio não é uma alternativa em tempos de crise.