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Raquel vai se filiar ao PSD para disputar reeleição mais próxima de Lula

A notícia que movimentou a política de Pernambuco hoje foi a do ingresso do PSD do ministro André de Paula (Pesca) na base de sustentação da governadora Raquel Lyra. A legenda deve comandar a Compesa, que, por sinal, é o órgão que mais recebe reclamação no estado.

Mas, nos bastidores, a informação é que trata-se apenas do primeiro passo de uma aliança mais duradoura. Neste momento inicial, o PSD se ingressaria na base de Raquel. Depois, a própria governadora se filiaria ao partido de André de Paula para disputar a reeleição ao Campo das Princesas, em 2026.

E por que o movimento? Primeiro para que Raquel, ao se filiar ao PSD, entre oficialmente na base do presidente Lula. O que de caracterizaria mais ou menos como um processo natural, já que o PSD está entrando agora na base da governadora. Raquel quer assegurar um ar de naturalidade nessa sua migração da “independência” para as hostes lulistas.

A governadora, dizem palacianos, está certa de que tentará um novo mandato com a benção do atual presidente, haja vista os gestos políticos e financeiros que Lula e seu governo têm feito para com ela e com o estado.

Também pesa o fato de Raquel não querer apoiar o atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que é seu colega de partido no PSDB, para presidente, em 26.

Com a jogada, Raquel também quer tirar o PSD da esfera do prefeito João Campos (PSB), já que a filha de André de Paula, Cacau de Paula, deixará o comando da Secretaria de Turismo do Recife, ao mesmo tempo em que barrará a entrada dos Coelhos de Petrolina no PSD, fato que ameaçaria o comando de André na sigla.

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