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Pernambuco

“O que eu quero é a informação”, diz Waldemar Borges sobre novo empréstimo do governo

Fonte: Blog da Folha

A possibilidade de uma trégua entre a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o Palácio do Campo das Princesas parece cada vez mais distante. Os ânimos seguem acirrados diante do novo pedido de empréstimo feito pelo governo estadual, no valor de R$ 1,5 bilhão.

Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7 nesta segunda-feira (26), o deputado estadual Waldemar Borges (PSB) voltou a criticar a falta de transparência do Executivo em relação a destinação dos recursos provenientes de empréstimos já autorizados e, agora, sobre o novo pleito.

“Se por convocação, se por reunião, se por ofício, sinceramente, isso pra mim já não é mais revelante. O que eu quero é a informação”, dispara o parlamentar, alegando que só a partir disso poderá se posicionar para novos pedidos.

Waldemar também cobrou explicações sobre a aplicação dos recursos de empréstimos anteriores. Segundo ele, é preciso que o governo detalhe claramente onde o dinheiro foi investido ou, se não foi utilizado, os motivos para a inexecução.

“A gente agora quer saber: uma vez que os empréstimos foram autorizados, foram gastos com o quê? Ou, se não foram, por que não foram? É simples”, questionou.

As declarações foram dadas após questionamento sobre as afirmações do secretário de Planejamento, Fabrício Marques, de que os R$ 9,2 bilhões em empréstimos não deveriam ser integralmente contabilizados pela Assembleia, uma vez que parte do valor foi destinada ao refinanciamento de dívidas de gestões anteriores.

A conta vai ser paga

O parlamentar ainda ressaltou a importância de que o governo mantenha responsabilidade fiscal na contratação de novos empréstimos, lembrando que os valores obtidos hoje representam dívidas que precisarão ser quitadas no futuro.

Ele afirmou que não é contra a tomada de crédito, desde que os recursos sejam aplicados em obras que beneficiem a população e com transparência sobre sua destinação.

“Esse dinheiro não é um dinheiro dado não. É um dinheiro pra ser pago em algum momento”, expôs.

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