Com Raquel, Estado cai do primeiro para o quarto lugar no Ideb
por Blog do Magno
Pernambuco, que já ostentou o título de primeiro lugar no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), acaba de amargar uma queda significativa na edição de 2023, divulgada hoje. Passou a ocupar a quarta posição. O resultado coloca em xeque a qualidade e condução da educação na gestão Raquel. Acende ao mesmo tempo o alerta para especialistas, deixando a governadora numa posição bastante desconfortável.
Segundo especialistas da área, o declínio do Estado é reflexo de uma série de decisões equivocadas e do desmonte da estrutura educacional nos últimos dois anos. Quem acompanha os noticiários e as redes sociais, diariamente, se depara com notícias negativas vindas da educação de Pernambuco.
Diminuição dos investimentos no setor, impactando diretamente a infraestrutura das escolas, a formação dos professores e a oferta de recursos pedagógicos são alguns dos pontos colocados em discussão. Além disso, a desvalorização da carreira docente, com salários baixos e condições precárias de trabalho, também reflete no resultado divulgado.
Logo no início do ano letivo de 2023, a gestão de Raquel Lyra deixou as escolas sem merenda e alunos sem fardamento e material escolar. Ainda promoveu demissões em massa e atrasou o pagamento dos trabalhadores terceirizados. O programa Ganhe o Mundo uma marca da gestão de Eduardo Campos, criado em 2011, com o objetivo de ofertar cursos de idiomas a alunos da rede estadual de ensino e proporcionar viagens ao exterior para aperfeiçoamento do aprendizado, teve os embarques suspensos nos anos de 2023 e 2024.
Outro ponto é a escassez de recursos para a modernização das escolas e a implementação de ferramentas digitais teria limitado o acesso dos alunos a novas tecnologias e prejudicado o desenvolvimento de habilidades essenciais para o século XXI. A queda de Pernambuco no ranking do IDEB preocupa em relação às consequências negativas do desinvestimento na educação.
A falta de qualidade no ensino pode ter impactos sociais e econômicos a longo prazo, gerando desigualdade, desemprego e a perpetuação do ciclo da pobreza.