Descaso e desrespeito: comentário capacitista de Joel da Harpa causa indignação
Fala aconteceu durante reunião, em pleno dia mundial de conscientização do autismo
Descaso e desrespeito: comentário capacitista de Joel da Harpa causa indignação
Durante uma tensa reunião na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no dia dedicado à Conscientização Mundial do Autismo, o deputado estadual Joel da Harpa (PL) protagonizou um momento de profundo desrespeito. Em um ato que transborda a fronteira do inaceitável, o parlamentar fez uma piada capacitista, insinuando um diagnóstico de autismo para um dos seus colegas de casa legislativa. Tal atitude, além de desrespeitar o colega, ofendeu a comunidade autista e todos aqueles que lutam pela inclusão e respeito à diversidade.
A fala do deputado, carregada de preconceito, não só evidencia uma terrível insensibilidade mas também ignora os esforços de conscientização e aceitação das pessoas com autismo. Em um dia que deveria ser marcado por reflexões e avanços na compreensão dessa condição neurológica, Joel da Harpa escolheu o caminho do escárnio e da ignorância.
Nos corredores da Alepe e nas redes sociais, a reação foi imediata. Ativistas, políticos e cidadãos expressaram seu repúdio ao comportamento do deputado. “Numa sociedade que clama por respeito e igualdade, é inadmissível que um representante do povo se porte de maneira tão desprezível”, afirmou uma liderança dos direitos das pessoas com deficiência.
A repercussão do caso também chegou a organizações nacionais e internacionais que defendem os direitos das pessoas com autismo, demandando uma postura exemplar e medidas punitivas contra o deputado. Em um contexto onde o debate sobre o autismo ganha cada vez mais espaço, buscando derrubar estigmas e promover inclusão, as palavras de Joel da Harpa soaram como um doloroso retrocesso.
Diante da gravidade do episódio, espera-se que a Assembleia Legislativa de Pernambuco tome providências severas. Não apenas para penalizar o deputado pelo seu ato de desrespeito mas também para enviar uma mensagem clara de que o capacitismo e qualquer forma de discriminação não têm lugar em um ambiente democrático e inclusivo.