Cenário de abandono”: Sindicato dos Médicos critica condições do Hospital Barão de Lucena e outras Unidades de Pernambuco
O Sindicato dos Médicos de Pernambuco emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira manifestando apoio à decisão do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE) de decretar “interdição ética” no Hospital Barão de Lucena. A medida, que ressalta uma suspensão de procedimentos eletivos e alguns exames, evidencia um cenário preocupante de carência de condições de trabalho, insumos e medicamentos, essenciais para um atendimento adequado à população.
A decisão de interdição ética, embora drástica, é descrita pelo sindicato como uma resposta necessária aos problemas persistentes que afetam o hospital e, segundo relatos, outras unidades hospitalares do estado. Este cenário, que perdura por 13 meses – coincidindo com o mandato da governadora Raquel Lyra –, é descrito pelo sindicato como um “cenário de abandono e desassistência”. A entidade aponta que os problemas do Barão de Lucena são um reflexo de uma crise mais ampla no sistema de saúde estadual, marcada por falta de infraestrutura básica e condições dignas de trabalho para os profissionais da saúde.
A nota do Simepe não apenas ressalta a gravidade da situação, mas também critica a gestão estadual pela falta de ação efetiva frente a tal cenário. A entidade enfatiza seu papel na recepção e encaminhamento de denúncias sobre as condições do hospital e na pressão contínua para que medidas sejam tomadas. O sindicato, ao levantar sua voz, destaca a importância de garantir condições de trabalho adequadas aos profissionais médicos e, consequentemente, assegurar um atendimento de qualidade à população pernambucana.
Finalmente, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco reafirma seu compromisso com a defesa dos interesses dos médicos e a qualidade do sistema de saúde estadual. Esta situação deixa evidente a necessidade de uma resposta imediata e eficaz por parte das autoridades responsáveis, enfatizando que a saúde e o bem-estar da população pernambucana não podem continuar sendo comprometidos pela inércia e falta de ação