Uma importante promissora entre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) estabeleceu as bases para uma nova era de desenvolvimento no Nordeste brasileiro. O encontro, realizado em Recife, contou com a participação do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, e do presidente da Embrapii, Francisco Saboya, que discutiram o fortalecimento da base produtiva nordestina no contexto da neoindustrialização do país.
Focando na inovação e sustentabilidade, a aliança visa apoiar projetos que alinhem o Nordeste à nova política industrial brasileira. O modelo da Embrapii, caracterizado pela agilidade e minimização de burocracias, já mobilizou cerca de R$ 3,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, trabalhando em cooperação com instituições de pesquisa públicas e privadas. Saboya enfatizou que a Embrapii pode ser um canal vital para fortalecer a neoindustrialização no Nordeste, contribuindo para a redução das desigualdades regionais.
Danilo Cabral acolheu a ideia de parceria, destacando que a Embrapii pode ser uma peça-chave no avanço do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, especialmente nas áreas de inovação e desenvolvimento produtivo. Ele expressou preocupação com a entrada tardia do Nordeste na neoindustrialização e viu na parceria uma oportunidade de transformar a caatinga e o semiárido em ativos essenciais nesse processo. A parceria promete superar gargalos associados à competitividade da indústria regional.
Essa iniciativa surge no contexto de um seminário promovido pela Sudene no mês anterior, visando a construção do Sistema Nacional de Territorialização da nova política industrial do Brasil. Representantes de várias entidades, incluindo Banco do Nordeste e BNDES, debateram o papel das instituições regionais na Nova Política Industrial, enfatizando o significado estratégico do Nordeste nas missões industriais e os instrumentos de financiamento para essa política.
