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Política

Com foco na gestão e forte presença nas ruas, João Campos supera Lula e Raquel em aprovação

A última pesquisa Ipespe divulgada pelo Sistema Jornal do Commercio ajuda a cristalizar um sentimento que vez sendo observado na política pernambucana: a força do prefeito do Recife, João Campos (PSB). O levantamento mostrou, pela primeira vez, um político no estado com avaliação popular superior ao do presidente Lula (PT). Enquanto o petista apareceu com 67% de aprovação, Campos registrou 71%. E vale salientar que esse também é o maior percentual de um prefeito da capital pernambucana em um primeiro mandato.

Esse fato tem um peso muito importante, sobretudo por estarmos a um ano da eleição. Em 2024, o prefeito do Recife ainda pode ter a condição de melhorar esse percentual com a entrega de obras importantes, a exemplo das pontes que está construindo na cidade, creches, escolas, unidades de saúde, Compaz e parques públicos.

Apesar de ter sido eleito como continuidade do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB), João Campos apostou em uma gestão de renovação com forte olhar para a inovação e uma presença muito constante nas ruas. Ele está sempre visitando obras e “reportando” isso em suas redes sociais.

Assim, o jovem gestor que entrou na vida pública como filho do ex-governador Eduardo Campos vai construindo uma imagem pessoal forte e independente da história da sua família. Hoje, João já é mais reconhecido pelo que faz do que pela lembrança das realizações do pai.

E um fato chama muita atenção que é a situação do atual governo do estado. Com uma avaliação baixa, apontada na mesma pesquisa do Sistema Jornal do Commercio e de recente levantamento nacional que a colocou como a pior governadora do Brasil, Raquel Lyra acabou virando um ponto de comparação muito favorável para João Campos.

Enquanto Raquel vai patinando nas principais áreas do Estado, especialmente na saúde e na segurança, João Campos exibe um governo com um grau de dinamismo e proximidade com a população muito superior. Isso não só tem contribuído pra percepção de sua gestão bem recebida pelos recifenses, como já antecipa uma debate que só deveria ser aberto após a eleição do próximo ano, com a sucessão de Raquel já se transformando em uma obsessão no debate político local. Ainda tá muito cedo para isso, mas a política gosta de trabalhar com projeções futuras.

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