Greve da Polícia Civil é mais um triste capítulo da crise da segurança em Pernambuco
O Governo de Pernambuco enfrenta uma crise de segurança pública sem precedentes. Em uma reviravolta alarmante, policiais civis anunciaram uma greve inesperada, começando na sexta-feira de Carnaval, época de festividades intensas e grande fluxo de pessoas. Essa decisão, tomada após um encontro insatisfatório com um representante do governo, sinaliza um descontentamento profundo na força policial.
A greve, que será por tempo indeterminado, gera um clima de temor e incerteza. A ação dos policiais, precedida por uma passeata imponente rumo ao Palácio do Campo das Princesas, representa um claro sinal de desafio ao governo estadual. Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol, expressou sua indignação com a falta de diálogo e negociação por parte do governo, evidenciando uma gestão cada vez mais distante das necessidades de seus servidores e da segurança pública. A falta de ação do governo diante desta crise iminente pinta um quadro de administração desarticulada e ineficaz, incapaz de atender às demandas crescentes por segurança e justiça.
Este cenário de greve durante um dos períodos mais movimentados do ano coloca a população em uma situação de vulnerabilidade e questiona a capacidade do governo de Raquel Lyra em gerir efetivamente a segurança do estado. A decisão dos policiais de entrar em greve no Carnaval, um momento crucial para a ordem pública, sublinha a urgência de uma resposta efetiva e imediata do governo para evitar uma escalada de insegurança e desordem.